Epidemiologia das internações por transtornos mentais e comportamentais no Brasil

dc.contributor.advisorDel Nero, Luciana Brandão Carreira
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/5056614008350803
dc.creatorMelo, Maria Fernanda Marques
dc.creatorCamacho, Thais Feitosa
dc.date.accessioned2024-09-20T22:42:31Z
dc.date.available2024-09-20T22:42:31Z
dc.date.issued2019
dc.description.abstractIntroduction: Mental disorders have high prevalence rates in the population and represent a significant demand for health services. Because chronic diseases are highly prevalent in the world, mental disorders contribute to early morbidity, disability, and mortality. It is estimated that 25% of the general population has one or more mental disorders throughout their lives. In Brazil, the National Mental Health Policy has been carried out through a model of mental health care advocated in the principles of Brazilian psychiatric reform. Objective: To analyze the epidemiological profile of hospitalizations due to mental and behavioral disorders in Brazil from 2008 to 2017. Method: The study is epidemiologic, ecological, quantitative and descriptive, based on secondary data related to hospital admissions due to Mental and Behavioral Disorders available at SIH / DATASUS. Results: In the analyzed period there were 2.583.073 million for mental and behavioral disorders, corresponding to 2.30% of total hospitalizations, there was a gradual decrease in the percentage of hospitalizations over the 10 years. Schizophrenia, schizotypal and delusional disorders presented the highest percentage (38.99%) among morbidities, there was a decrease in hospitalizations due to alcohol use (18.98% to 16.79%) and an increase in hospitalizations due to mood disorders (16.24% to 22.25%) and disorders due to the use of other psychoactive substances (14.53% to 18.54%). The largest number of hospitalizations is concentrated in the Southeast region (1,069,849) and the highest percentage in the South region (3.8%). The age group of 30 to 39 years (25.75%), male (64.03%), and white / race (41.4%) were the most prevalent. We observed a progressive increase in the mortality rate (0.55%) and a reduction in the average length of stay (45.4 days to 31.8 days). Conclusion: The present study demonstrated the gradual decrease in the percentage of hospitalizations due to mental and behavioral disorders in Brazil during the analyzed period and was an auxiliary tool in the formulation of strategies and public policies in the area of mental health.
dc.description.resumoIntrodução: Os transtornos mentais tem altas taxas de prevalência na população e representam uma demanda significativa por serviços de saúde. Por serem doenças crônicas altamente prevalentes no mundo, os transtornos mentais contribuem para morbidade, incapacitação e mortalidade precoces. Calcula-se que 25% da população geral apresente um ou mais transtornos mentais ao longo da vida. No Brasil, a Política Nacional de Saúde Mental vem sendo realizada através de um modelo de atenção em saúde mental preconizado nos princípios da reforma psiquiátrica brasileira. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico das internações por transtornos mentais e comportamentais no Brasil no período de 2008 a 2017. Método: O estudo é de caráter epidemiológico, ecológico, quantitativo e descritivo, baseado em dados secundários relativos as Internações hospitalares devido a Transtornos Mentais e Comportamentais disponíveis no SIH/DATASUS Resultados: No período analisado houve 2.583.073 milhões de internações hospitalares por transtornos mentais e comportamentais, esse valor corresponde a 2,30% do total de internações. Ao longo dos 10 anos, houve um decréscimo gradual nesse percentual. A esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes apresentou o maior percentual (38,99%) entre as morbidades, houve um decréscimo nas internações por transtornos devido uso de álcool (18,98% para 16,79%) e aumento nas internações por transtornos de humor (16,24% para 22,25%) e transtornos devido uso de outras substancias psicoativas (14,53% para 18,54%). O maior quantitativo das internações está concentrado na região Sudeste (1.069.849) e a maior porcentagem na região Sul (3,8%). A faixa etária de 30 a 39 anos (25,75%), o sexo masculino (64,03%), e a raça/cor branca (41,4%) foram os mais prevalentes. Observou-se o aumento progressivo da taxa de mortalidade hospitalar (0,55%) e uma redução no tempo de permanência média das internações (45,4 dias para 31,8 dias). Conclusão: O presente estudo demonstrou o decréscimo gradual no percentual das internações por transtornos mentais e comportamentais no Brasil ao longo do período analisado e se mostrou uma ferramenta auxiliar na formulação de estratégias e políticas públicas na área da saúde mental.
dc.identifier.citationMELO, Maria Fernanda Marques; CAMACHO, Thais Feitosa. Epidemiologia das internações por transtornos mentais e comportamentais no Brasil. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) – Centro Universitário do Estado do Pará, Belém, 2019.
dc.identifier.urihttps://repositorio.cesupa.br/handle/123456789/636
dc.languagepor
dc.publisherCentro Universitário do Estado do Pará
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.graduation-courseBacharelado em Medicina
dc.publisher.initialsCESUPA
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectTranstornos mentais
dc.subjectTranstornos do comportamento
dc.subjectEpidemiologia
dc.subjectSaúde mental
dc.subjectHospitalização
dc.subjectPolíticas públicas
dc.subjectPerfil epidemiológico
dc.subjectMortalidade
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE
dc.titleEpidemiologia das internações por transtornos mentais e comportamentais no Brasil
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso

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