Fadiga crônica como sequela psiquiátrica pós COVID-19 na comunidade acadêmica do Campus Dr João Paulo Valle Mendes em Belém-PA

dc.contributor.advisorSantos, Eliane Regine Fonseca
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/3837797857505891
dc.creatorMessias Junior, André
dc.creatorNogueira, Victor Dias
dc.date.accessioned2024-09-10T20:14:13Z
dc.date.available2024-09-10T20:14:13Z
dc.date.issued2022
dc.description.abstractINTRODUCTION: the impact of Sars-CoV-2, which causes covid-19, in the current context is easily perceptible in view of its worldwide unfolding resulting from its high transmissibility that caused the 2020 pandemic. Its repercussion in international health has encouraged the identification of its physical and psychiatric symptoms in affected patients, aiming at the creation of appropriate conducts to combat it. However, it is noted that the virus does not only have implications during the period of infection, but also psychiatric consequences in the post-infection course, especially chronic fatigue, whose consequences may be influenced by several variables, such as the context of the pandemic and the severity of the infectious condition. OBJECTIVES: to identify the prevalence of chronic fatigue among students, teachers and employees who had covid-19, relating them to possible individual variables that could have influenced post-covid symptoms, if any. METHODOLOGY: data collection was carried out at Campus João Paulo do Valle Mendes of Cesupa through the availability of a psychosocial questionnaire that will use 10 items from the Fatigue Assessment Scale (FAS), which is self-administered. This scale was distributed through the Google Forms platform, aiming at the convenience of respondents. Data analysis was performed in an Excel spreadsheet and analyzed using the BioEstat version 5.3 program. RESULTS: A sample of 237 volunteers was used. Of these, 187 had COVID-19, including 118 students, 63 teachers and 6 employees. Most individuals are in the 20-39 age range and are predominantly female. It was found that 18.7% of those who had covid-19 had generalized anxiety disorder, which is the most prevalent disorder. With regard to the severity of the covid-19 condition, most of those who had fatigue in the moderate to severe stages in the post-infection period stated that they had suffered from a more severe form of the disease, with the percentages being equal between student teachers and employees. DISCUSSION: the present work demonstrates a relationship between the presence of psychiatric comorbidities and sequelae of post covid-19 fatigue, as evidenced by other authors, however, it reveals a discrepancy in relation to the occurrence of fatigue, which in accordance with the literature produced in the pandemic period, was more prevalent among women and older individuals. CONCLUSION: students and professors would have a certain parity in mild manifestations of fatigue, but students are more likely to evolve to moderate forms. Post-covid-19 fatigue proved to be more common in young people, having no relation to females. Psychiatric comorbidities predispose to acquiring the disease and later developing its sequelae in more severe forms. Finally, the severity of the covid-19 condition provides a greater chance of developing more serious psychiatric sequelae.
dc.description.resumoINTRODUÇÃO:o impacto do Sars-CoV-2, causador do covid-19, no contexto atual é facilmente perceptível diante de seu desdobramento mundial resultante de sua alta transmissibilidade que provocou a pandemia de 2020. Sua repercussão na saúde internacional fomentou a identificação de seus sintomas físicos e psiquiátricos em pacientes afetados, visando a criação de condutas cabíveis para o combate do mesmo. Todavia, nota-se que o vírus não possui apenas implicações durante o período da infecção, mas também consequências psiquiátricas no quadro pós-infecção, destacando-se especialmente a fadiga crônica, cujos desdobramentos podem sofrer influência de diversas variáveis, como o contexto da pandemia e a gravidade do quadro infeccioso. OBJETIVOS: identificar a prevalência de fadiga crônica entre alunos, professores e colaboradores que apresentaram covid-19, relacionando-os com possíveis variáveis individuais que poderiam ter influenciado os sintomas pós-covid, se existentes. METODOLOGIA: a coleta de dados foi feita no Campus João Paulo do Valle Mendes do Cesupa por meio da disponibilização de questionário psicossocial que usará 10 itens da Fatigue Assessment Scale (FAS), a qual é autoaplicável. Tal escala foi distribuída por meio da plataforma Google Forms, visando a conveniência dos respondentes a análise de dados foi feita em planilha de Excel e analisados através do programa BioEstat versão 5.3. RESULTADOS: Foi utilizada uma amostra de 237 voluntários. Desses, 187 tiveram COVID-19, sendo 118 alunos, 63 professores e 6 colaboradores. A maioria dos indivíduos encontra-se na faixa dos 20-39 anos e é predominantemente feminina. Foi verificado que 18,7% dos que tiveram covid-19 tinham transtorno de ansiedade generalizada sendo esse o transtorno mais prevalente. No que se refere a gravidade do quadro de covid-19 boa parte dos que tiveram fadiga em estágios moderados a grave nos pós infecção afirmaram ter cursado com uma forma mais grave da doença sendo os percentuais equiparados entre alunos professores e colaboradores. DISCUSSÃO: o presente trabalho demonstra uma relação entre a presença de comorbidades psiquiátricas e sequelas de fadiga pós covid-19, conforme evidenciado entre outros autores, porém, revela discrepância em relação a ocorrência de fadiga, que em conforme a literatura produzida no período pandêmico, mostrava-se com maior prevalência entre mulheres e indivíduos mais velhos. CONCLUSÃO: estudantes e professores teriam certa paridade em manifestações leves da fadiga, mas estudantes tem maior chance de evoluir para formas moderadas. Fadiga pós covid-19 se mostrou mais comum em jovens, não tendo relação com o sexo feminino. Comorbidades psiquiátricas predispõem a adquirir a doença e desenvolver suas sequelas em formas mais graves posteriormente. Por fim, a gravidade do quadro de covid-19 proporciona uma maior chance de desenvolver sequelas psiquiátricas mais graves.
dc.identifier.citationMESSIAS JUNIOR, André; NOGUEIRA, Victor Dias. Fadiga crônica como sequela psiquiátrica pós COVID-19 na comunidade acadêmica do Campus Dr João Paulo Valle Mendes em Belém-PA. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) – Centro Universitário do Estado do Pará, Belém, 2022.
dc.identifier.urihttps://repositorio.cesupa.br/handle/123456789/477
dc.languagepor
dc.publisherCentro Universitário do Estado do Pará
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.graduation-courseBacharelado em Medicina
dc.publisher.initialsCESUPA
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectCOVID-19
dc.subjectSíndrome de fadiga crônica
dc.subjectSíndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)
dc.subjectDispneia
dc.subjectFadiga
dc.subjectCoronavírus relacionado à Síndrome Respiratória Aguda Grave
dc.subjectInfecção pelo SARS-CoV-2
dc.subjectSaúde mental
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE
dc.titleFadiga crônica como sequela psiquiátrica pós COVID-19 na comunidade acadêmica do Campus Dr João Paulo Valle Mendes em Belém-PA
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso

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