Tendência da mortalidade por acidente vascular encefálico na população brasileira entre 2009 a 2018

dc.contributor.advisorRodrigues, Cybelle Cristina Pereira
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/9540610661271303
dc.creatorYamada, Aline Rejanne Michiko da Conceição
dc.creatorQuaresma, Heron Correa
dc.date.accessioned2024-09-12T21:03:01Z
dc.date.available2024-09-12T21:03:01Z
dc.date.issued2021
dc.description.abstractIntroduction: The morbidity and mortality of Brazilian individuals exposed to stroke is a public health problem and has numerous socio-spatial repercussions. Thus, it is important to know the stroke mortality rate in the Brazilian population, in order to promote public health policies. Objective: To analyze the occurrence of stroke mortality in the Brazilian population between 2009 and 2018. Methodology: Data were collected (age, sex, education, marital status, race / color, ICD-10 classification, place of occurrence) of 1,003. 862 national cases of death due to stroke that occurred between the period of 2009 to 2018, present in the SUS Mortality Information System (SIM-SUS), collected from the Informatics Department of the Unified Health System (DATASUS). Results: The mortality rate varied from 52.3 to 47.9 deaths / 100 thousand inhabitants in the period from 2009 to 2018. The South region was responsible for the highest mortality among the period studied, with a coefficient of 58.9 deaths per 100 thousand inhabitants, however, it presented the greatest percentage reduction after standardization, with a percentage of 13.8%. The North region was responsible for the lowest mortality rate in the period, with a value of 34.4 deaths per 100 thousand inhabitants, however it was the only region that presented an increase of 22.3% of deaths between the studied period. There is an approximate frequency of mortality between men and women for the total population, with a predominance, in absolute numbers, in males (505,552 - male; 498,183 - female). There was an increase in death from stroke in proportion to the increase in age in all Brazilian regions. There is an inverse relationship between mortality and the increase in education in all Brazilian regions, ranging from 219,586 cases in individuals with no education to 32,590 cases in individuals with 11 or more years of study. There is a predominance of deaths from stroke in white individuals (50.5%, n = 507,380 cases) followed by brown individuals (34.7%, n = 347,951 cases). 77.8% (n = 780,602) of the cases had an outcome in public or private hospitals. The occurrence of death from stroke predominated in married people (36.1%, n = 362,816). There is a higher notification of stroke not specified as hemorrhagic or ischemic (41%, n = 411,651). Conclusion: There was a decrease in the mortality coefficient, with the South region having the highest coefficient, but the largest reduction in events and the North region, the smallest, despite being the only region that showed an increase in the number of cases. The gender variable did not show significant differences in the number of deaths, although the male gender stands out, however, the variables age, race and study time revealed a predominance in the number of deaths in the elderly, white race and individuals with shorter study time. Given these findings, it is necessary to carry out more actions to promote programs such as Hiperdia and greater participation of health professionals who are part of the Family Health Strategy to avoid health problems in the at-risk population that may lead to a stroke event.
dc.description.resumoIntrodução: A morbimortalidade de indivíduos brasileiros expostos ao Acidente Vascular Encefálico (AVE) é um problema de saúde pública e traz inúmeras repercussões sócio-espaciais. Dessa forma, é importante saber o índice de mortalidade por AVE na população brasileira, visando fomentar políticas de saúde pública. Objetivo: Analisar a ocorrência da mortalidade por acidente vascular encefálico na população brasileira entre 2009 a 2018. Metodologia: Foram coletados dados (idade, sexo, escolaridade, estado civil, raça/cor, classificação CID-10, local de ocorrência) de 1.003.862 casos nacionais de óbito por AVE ocorridos entre o período de 2009 a 2018, presentes no Sistema de Informação sobre Mortalidade do SUS (SIM-SUS) captados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: O coeficiente de mortalidade variou de 52,3 para 47,9 mortes/100 mil habitantes no período de 2009 e 2018. A região Sul foi responsável pela maior mortalidade entre o período estudado com coeficiente de 58,9 mortes por 100 mil habitantes, porém apresentou maior redução percentual após padronização, com percentual de 13,8%. A região Norte foi responsável pelo menor coeficiente de mortalidade no período, com valor de 34,4 mortes por 100 mil habitantes, porém foi a única região que apresentou aumento de 22,3% de óbitos entre o período estudado. Observa-se frequência aproximada da mortalidade entre homens e mulheres para a população total, predominando em número absoluto no sexo masculino (505.552 masculino; 498.183 feminino). Houve crescimento de morte por acidente vascular encefálico proporcionalmente ao aumento da idade em todas as regiões brasileiras. Nota-se relação inversa da mortalidade com o aumento da escolaridade em todas as regiões brasileiras, indo de 219.586 casos em indivíduos sem escolaridade para 32.590 casos em indivíduos com 11 anos ou mais de estudo. Há predomínio de mortes por AVE em indivíduos brancos (50,5%, n=507.380 casos) seguido de indivíduos pardos (34,7%, n=347.951 casos). 77,8% (n=780.602) dos casos tiveram desfecho em hospitais públicos ou privados. A ocorrência de morte por AVE predominou em casados (36,1%, n=362.816). Observa-se maior notificação de acidente vascular cerebral não especificado como hemorrágico ou isquêmico (41%, n=411.651). Conclusão: Houve diminuição no coeficiente de mortalidade, sendo a região Sul a que apresenta maior coeficiente, porém a maior redução de eventos e a região Norte, o menor, apesar de ser a única região que apresentou aumento no número de casos. A variável sexo não apresentou diferenças significativas no número de óbitos embora o sexo masculino se destaque, porém, as variáveis idade, raça e tempo de estudo revelaram predomínio no número de óbitos em idosos, raça branca e indivíduos com menor tempo de estudo. Diante de tais achados, faz-se necessário a realização de mais ações de promoção de programas como o Hiperdia e maior participação dos profissionais de saúde que fazem parte da Estratégia Saúde da Família para evitar agravos à saúde da população de risco que possam levar a um evento de AVE.
dc.identifier.citationYAMADA, Aline Rejanne Michiko da Conceição; QUARESMA, Heron Correa. Tendência da mortalidade por acidente vascular encefálico na população brasileira entre 2009 a 2018. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) – Centro Universitário do Estado do Pará, Belém, 2021.
dc.identifier.urihttps://repositorio.cesupa.br/handle/123456789/531
dc.languagepor
dc.publisherCentro Universitário do Estado do Pará
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.graduation-courseBacharelado em Medicina
dc.publisher.initialsCESUPA
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectAcidente vascular cerebral
dc.subjectEpidemiologia
dc.subjectMortalidade
dc.subjectPerfil epidemiológico
dc.subjectÍndice de mortalidade
dc.subjectSistemas de informação em saúde
dc.subjectAVC Hemorrágico
dc.subjectAVC Isquêmico
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE
dc.titleTendência da mortalidade por acidente vascular encefálico na população brasileira entre 2009 a 2018
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso

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