Síndrome de fragilidade: prevalência e comparação com os 5 IS da geriatria

dc.contributor.advisorCosta, Tanise Nazaré Maia
dc.contributor.advisor-co1Furlaneto, Ismari Perini
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9542085122721945
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/4471975369870057
dc.creatorAraújo, Amanda Vallinoto Silva de
dc.date.accessioned2024-09-12T21:03:23Z
dc.date.available2024-09-12T21:03:23Z
dc.date.issued2021
dc.description.abstractIntroduction: The growing population aging determines expressive changes in the epidemiological profile, with the increase of chronic-degenerative diseases, which generates, in a progressive way, a reduction in the functional capacity and quality of life of the elderly population. Accordingly, the impairment of cognitive functions generates the loss of global functionality in the elderly and, consequently, the geriatric syndromes: cognitive insufficiency, postural instability, incontinence, immobility and iatrogenic disorders. In the same way, with the objective of organizing the health management of the elderly, the concept of frailty syndrome arises, which corresponds to a state of vulnerability, associated with an increased risk of mortality and adverse health events, such as dependence, disability, falls, acute illnesses, hospitalizations and institutionalization. Therefore, the relevance of geriatric syndromes and the fragility of the elderly's health becomes clear, especially regarding the need for adaptations in social policies. Objective: Identify and relate the prevalence of frailty syndrome and geriatric syndromes (cognitive insufficiency, iatrogenic disorders, postural instability, incontinence and immobility) in elderly patients in follow-up at the geriatric clinic. Method: This is an observational, cross-sectional and analytical study, based on data collection from 128 elderly people treated between March and June 2021 at the geriatric clinic of the Medical Specialties Center (CEMEC – CESUPA). The instruments used included a self-authored questionnaire and scales commonly used in geriatric consultations – Daily Living Activity Scale, Timed get up and go and adapted Edmonton Frail Scale. Results: 128 elderly people were studied, with a mean age of 74.8 ± 8.9 years (95%CI 73.3 – 76.4), ranging between 60 and 103 years; 75.1% (97/128; p<0.0001) were female. The prevalence of frailty was 46.5%, with 38.3% mild frailty, 36.7% moderate frailty and 25% severe frailty. There was an association between this syndrome and the presence of cognitive impairment (p=0.0063), postural instability (p<0.0001) and immobility. Analyzing the relationship between geriatric syndromes and gender, an association was found between female gender and postural instability (p=0.0135). Among patients with postural instability and immobility, there was a lower proportion of young elderly (60 to 69 years old) and a higher proportion of elderly between 80 to 99 years old (p=0.0093). Regarding the frailty syndrome, there was no relationship between this and gender (p=0.8386); however, there was a higher prevalence in elderly aged between 80 and 99 years. Conclusion: frailty syndrome was identified in about half of the population studied, having an association with age and with three of the geriatric syndromes: cognitive impairment, postural instability and immobility. Postural instability was the most frequent geriatric syndrome, followed by immobility. In comparison, iatrogenic disorders and incontinence had the lowest prevalence.
dc.description.resumoIntrodução: O crescente envelhecimento populacional determina expressivas alterações no perfil epidemiológico, com o aumento das doenças crônico-degenerativas, o que gera, de forma progressiva, redução da capacidade funcional e da qualidade de vida da população idosa. Nesse sentido, o comprometimento das funções cognitivas gera a perda da funcionalidade global do idoso e, por conseguinte, as grandes síndromes geriátricas: insuficiência cognitiva, instabilidade postural, incontinência, imobilidade e iatrogenia. Nesse contexto, com o objetivo de organizar o gerenciamento da saúde do idoso, surge o conceito de síndrome de fragilidade, o qual corresponde a um estado de vulnerabilidade, associado ao risco aumentado de mortalidade e de eventos adversos a saúde, como dependência, incapacidade, quedas, doenças agudas, hospitalizações e institucionalização. Diante disso, torna-se nítida a relevância das síndromes geriátricas e da fragilidade na saúde do idoso, especialmente no que tange a necessidade de adaptações das políticas sociais. Objetivo: Identificar e relacionar as prevalências de síndrome de fragilidade e das síndromes geriátricas (insuficiência cognitiva, iatrogenia, instabilidade postural, incontinência e imobilidade) em idosos atendidos no ambulatório de saúde do idoso. Método: Trata-se de um estudo observacional, transversal e analítico, baseado na coleta de dados de 128 idosos atendidos entre março e junho de 2021 no ambulatório de saúde do idoso do Centro de Especialidades Médicas (CEMEC – CESUPA). Os instrumentos utilizados incluíram questionário de autoria própria e escalas habitualmente utilizadas na consulta geriátrica – Escala de Atividade de Vida Diária, Timed get up and go e Edmonton Frail Scale adaptada. Resultado: Foram estudados 128 idosos, com idade média igual a 74,8 ± 8,9 anos (IC95% 73,3 – 76,4), variando entre 60 e 103 anos; 75,1% (97/128; p<0,0001) eram do sexo feminino. A prevalência de fragilidade foi de 46,5%, sendo 38,3% fragilidade leve, 36,7% fragilidade moderada e 25% fragilidade severa. Notou-se associação entre essa síndrome e a presença de insuficiência cognitiva (p=0,0063), instabilidade postural (p<0,0001) e imobilidade. Ao analisar a relação entre as síndromes geriátricas e o sexo, constatou-se associação entre o sexo feminino e a instabilidade postural (p=0,0135). Entre os pacientes com instabilidade postural e imobilidade, houve menor proporção de idosos jovens (60 a 69 anos) e maior proporção de idosos muito idosos (80 a 99 anos) (p=0,0093). Em relação à síndrome de fragilidade, não se observou relação entre esta e o sexo (p=0,8386); no entanto, observou-se maior prevalência em idosos com idade entre 80 e 99 anos. Conclusão: A síndrome de fragilidade foi identificada em cerca da metade da população estudada, havendo associação com a idade e com três das síndromes geriátricas: insuficiência cognitiva, instabilidade postural e imobilidade. A instabilidade postural foi a síndrome geriátrica mais frequente, seguida pela imobilidade. Em comparação, a iatrogenia e a incontinência apresentaram as menores prevalências.
dc.identifier.citationARAÚJO, Amanda Vallinoto Silva de. Síndrome de fragilidade: prevalência e comparação com os 5 IS da geriatria. 2021. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) – Centro Universitário do Estado do Pará, Belém, 2021.
dc.identifier.urihttps://repositorio.cesupa.br/handle/123456789/534
dc.languagepor
dc.publisherCentro Universitário do Estado do Pará
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.graduation-courseBacharelado em Medicina
dc.publisher.initialsCESUPA
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectIdosos
dc.subjectEnvelhecimento
dc.subjectIdoso fragilizado
dc.subjectSíndrome da Fragilidade
dc.subjectInstabilidade postural
dc.subjectIncapacidade cognitiva
dc.subjectIatrogenia
dc.subjectIncontinência Urinária
dc.subjectImobilidade
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE
dc.titleSíndrome de fragilidade: prevalência e comparação com os 5 IS da geriatria
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso

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