Avaliação do uso de hidroclorotiazida em pacientes com carcinoma basocelular atendidos em ambulatório de dermatologia

dc.contributor.advisorAmin, Gabriela Athayde
dc.contributor.advisor-co1Carneiro, Francisca Regina Oliveira
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1387234135281918
dc.contributor.advisorLatteshttp://lattes.cnpq.br/8604283847300465
dc.contributor.referee1Bittencourt, Maraya de Jesus Semblano
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6566823528602319
dc.contributor.referee2Lima, Caren dos Santos
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6225022147519510
dc.creatorRodrigues, Pedro Henrique Pantoja Souza
dc.creatorFranco, Rodrigo Carneiro
dc.date.accessioned2024-09-20T22:42:15Z
dc.date.available2024-09-20T22:42:15Z
dc.date.issued2019-11-20
dc.description.abstractIntroduction: According to the National Cancer Institute (INCA), nonmelanoma skin cancer represents 30% of all malignant neoplasm in Brazil. These tumors have low lethality but high morbidity, so recognition of risk factors and early diagnosis are determinant for prognosis. Basal cell carcinoma arises from non-keratinized cells from the basal layer of the epidermis and represents 76% of all non-melanoma skin cancer (CPNM). In Brazil, approximately 165,580 new cases of this neoplasm were estimated, with tendency to increase this rate for the next years. It is locally invasive, usually nonagressive and destructive of skin, despite its low metastatic potential, being more common among the elderly, white populations and male. Its main clinical presentation is a papule ou nodule with a pearly aspect, often with typical telangectasy located mainly in the head and neck region. Some studies have related hydrochlorothiazide, one of the main antihypertensive drugs used in Brazil, as a potential risk factor for the development of Basal Cell Carcinoma (CBC). This led the National Health Surveillance Agency (ANVISA) to release a note informing about the increased risk of nonmelanoma skin cancer with the use of the drug and recommending that physicians report this risk to patients, as well to guide patients for regular self-examination of the skin looking for new lesions. Current studies, however, are recent and conflicts about this association. Objective: Evaluate the relationship between hydrochlorothiazide use and the risk of developing basal cell carcinoma. Materials and Methods: A population-based case-control study was conducted, collecting cases (histopathological CBC confirmations) of the Pathology Laboratory of the Dermatology Service of the Center for Medical Specialties of the University Center of Pará (CESUPA). Controls were matched 3:1 by age and sex. Data was obtained from medical record or interview. Analytical statistics were used to evaluate the results of the categorical variables of the sample through the G and Chi-squared tests adherence and independence. Odds Ratio was calculated using Logistic Regression, with a 95% confidence interval. Results: We obtained 36 cases of BCC and 108 controls. The use of hydrochlorothiazide increased the risk of developing basal cell carcinoma (Odds Ratio 2.53 and 95% CI 1.04 - 6.14). There seems to be a cumulative dose relationship, evidenced by Odds ratio 2.80 and 95% CI 1.01 - 7.77 for doses greater than or equal to 27,000mg, corresponding to 3 years or more of use, which is not observed at doses lower than this. Conclusion: The use of hydrochlorothiazide increase the risk of developing basal cell carcinoma.
dc.description.resumoIntrodução: Segundo o Instituo Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele não melanoma representa 30% de todos os neoplasias malignas diagnosticadas no Brasil. São tumores de baixa letalidade, mas elevada morbidade, portanto o reconhecimento de seus fatores de risco e diagnóstico precoce são determinantes para o prognóstico. O carcinoma basocelular deriva das células não queratinizadas da camada basal da epiderme e representa cerca de 76% de todos os câncer de pele não-melanoma (CPN). No Brasil estimou-se cerca de 165.580 novos casos desta neoplasia, com tendência a aumento na taxa de incidência para os próximos anos. É o tumor maligno de pele menos agressivo, com crescimento lento, invasão localizada, embora destrutiva e dificilmente provocando metástases, sendo mais comum em idosos, brancos e no sexo masculino. Sua principal apresentação clínica é a lesão papulosa, translúcida e brilhante, localizada principalmente na região cefálica. Alguns estudos relacionaram a hidroclorotiazida, um dos principais anti-hipertensivos utilizados no Brasil, como potencial fator de risco para desenvolvimento de Carcinoma Basocelular (CBC). Isto levou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) a emitir uma nota, informando sobre o aumento do risco de câncer de pele não-melanoma (CPNM) com o uso do fármaco e recomendando que profissionais de saúde informem este risco aos pacientes, bem como orientem o auto exame físico regular da pele quanto ao aparecimento de novas lesões. A literatura atual, contudo, é recente e conflitante a respeito desta real associação. Objetivo: Avaliar a relação entre uso de hidroclorotiazida e o risco de desenvolvimento de carcinoma basocelular. Materiais e Métodos: foi realizado estudo caso-controle de base populacional, coletando casos a partir de confirmações histopatológicas do Laboratório de Patologia do Serviço de Dermatologia do Centro de Especialidades Médicas do Centro Universitário do Pará (CESUPA). Foram selecionados 3 controles para cada caso, sendo aqueles pareados por idade e sexo. A dose cumulativa da hidroclorotiazida, bem como o início do uso, foram obtidos por meio do prontuário ou entrevista com o caso. A estatística analítica foi utilizada para avaliar os resultados das variáveis categóricas da amostra através dos Testes G e Qui-Quadrado aderência e independência. Foi calculada a Odds Ratio através da Regressão Logística, com intervalo de confiança de 95%. Resultados: Foram obtidos 36 casos de CBC e 108 controles. O uso de hidroclorotiazida aumentou o risco de desenvolvimento do carcinoma basocelular (Odds Ratio 2.53 e IC 95% 1.04 – 6.14). Parece haver relação dose-cumulativa dependente, evidenciada pelo Odds ratio 2.80 e IC 95% 1.01 – 7.77 para doses maiores ou iguais a 27.000mg, correspondente a 3 anos ou mais de uso, o que não se observa em doses menores que esta. Conclusão: Este estudo corroborou a hipótese de que o uso de hidroclorotiazida aumentao risco de desenvolvimento de carcinoma basocelular.
dc.identifier.citationRODRIGUES, Pedro Henrique Pantoja Souza; FRANCO, Rodrigo Carneiro. Avaliação do uso de hidroclorotiazida em pacientes com carcinoma basocelular atendidos em ambulatório de dermatologia. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Medicina) – Centro Universitário do Estado do Pará, Belém, 2019.
dc.identifier.urihttps://repositorio.cesupa.br/handle/123456789/634
dc.languagepor
dc.publisherCentro Universitário do Estado do Pará
dc.publisher.countryBrasil
dc.publisher.graduation-courseBacharelado em Medicina
dc.publisher.initialsCESUPA
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilen
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/
dc.subjectCarcinoma basocelular
dc.subjectAnti-hipertensivos
dc.subjectCâncer de pele
dc.subjectHidroclorotiazida
dc.subjectAssistência ambulatorial
dc.subjectDermatologia
dc.subjectCarcinogênese
dc.subjectFármacos fotossensibilizantes
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE
dc.titleAvaliação do uso de hidroclorotiazida em pacientes com carcinoma basocelular atendidos em ambulatório de dermatologia
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Nenhuma Miniatura disponível
Nome:
TC - Pedro Rodrigues; Rodrigo Franco.pdf
Tamanho:
6.43 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format